Deputado federal critica PT e Marina Silva, defende ocupação de espaços de poder e revela estratégia da direita nas redes sociais.
Por Richelson Xavier
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL/MG) foi o entrevistado da Rádio Itatiaia de Minas Gerais e não poupou críticas ao PT e à esquerda durante a conversa. Ele afirmou que a direita precisa ocupar espaços tradicionalmente dominados pela esquerda, como educação, cultura e conselhos, e destacou a importância de avançar no Nordeste. “Ocupar o Nordeste é um plano da direita? Olha, eu acho que é o seguinte. A esquerda tem um plano de poder. Eu confesso que tenho um plano de Brasil”, declarou.
Ferreira criticou a forma como a esquerda, segundo ele, mantém as pessoas mais humildes como “escravos eleitorais”. “As pessoas mais humildes são enganadas. Muitas vezes, um prato de comida ou uma assistência, que não serve para tirá-las daquela condição, mas para mantê-las como escravos eleitorais, faz com que continuem votando na esquerda”, afirmou. Ele ainda citou a candidatura de André Fernandes em Fortaleza como exemplo de avanço da direita na região.
O deputado também criticou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, questionando sua atuação diante do aumento das queimadas na Amazônia. “Cadê Marina Silva? Manaus está pegando fogo, Cuiabá está pegando fogo. A região Norte do país está largada”, disse. Ferreira ainda destacou o poder das redes sociais como ferramenta de engajamento político, afirmando ter mais alcance do que figuras como Lula e Donald Trump. “Hoje eu tenho um alcance de praticamente meio bilhão de pessoas só no Instagram”, revelou.
Sobre a suposta censura nas redes sociais, Ferreira foi enfático: “As redes sociais não favorecem a direita. Se você postar algo no YouTube ou no Facebook, vai tomar ‘taca’. Mas as redes sociais, a não ser o X, precisam repensar suas regras”. Ele criticou a tolerância com conteúdos que, segundo ele, fazem apologia à violência contra policiais e drogas, enquanto postagens da direita são punidas.
Com um discurso incisivo, Nikolas Ferreira deixou claro que a estratégia da direita passa por ocupar espaços, engajar nas redes sociais e conquistar regiões tradicionalmente dominadas pela esquerda. “Não subestimem a nossa fala, não subestimem a nossa capacidade de engajar as pessoas”, finalizou.