Márcio Corrêa (PL) ordena transição imediata para nova entidade gestora e garante continuidade dos serviços de saúde; PM acompanha ação.
O prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa (PL), determinou na noite desta quinta-feira (20) uma intervenção na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. Alair Mafra de Andrade, localizada na Vila Esperança. Com o apoio da Polícia Militar (PM), o Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH) foi retirado imediatamente da administração da unidade de saúde. A gestão será assumida pela Organização Social Hospital e Maternidade Terezinha de Jesus, conforme atos administrativos municipais.
Em nota oficial, a prefeitura justificou a medida com base na rescisão unilateral do contrato de gestão 362-2022, firmado com o INDSH. O documento determina a “imediata desocupação e transição da gestão” da UPA, incluindo a entrega do imóvel, bens móveis e insumos pertencentes à unidade. A administração municipal garantiu que os serviços de saúde não serão interrompidos e que a Prefeitura assumirá toda a responsabilidade trabalhista pelos próximos 30 dias.
“A Prefeitura assumirá toda responsabilidade trabalhista, pelo menos por 30 dias. Toda a gestão agora, toda a intervenção será sob o nosso controle. Quem continuará aqui serão os técnicos, médicos e enfermeiros, com toda a responsabilidade trabalhista da Prefeitura para a garantia do serviço”, afirmou o prefeito Márcio Corrêa. Ele também notificou o representante do INDSH sobre a decisão, sob pena de sanções legais em caso de descumprimento.
A intervenção na UPA da Vila Esperança ocorre em um momento de reestruturação na gestão de unidades de saúde em Anápolis. A decisão de retirar o INDSH da administração da unidade foi tomada após avaliações técnicas e administrativas que apontaram a necessidade de mudanças para garantir a eficiência dos serviços prestados à população.
A nova gestora, Hospital e Maternidade Terezinha de Jesus, foi escolhida para assumir a UPA com o objetivo de melhorar a qualidade do atendimento. A prefeitura destacou que a transição será supervisionada de perto para evitar qualquer prejuízo aos usuários do serviço.
Enquanto a prefeitura garante que a intervenção trará melhorias, a população espera que a transição ocorra de forma tranquila e sem interrupções nos atendimentos.
A decisão de Márcio Corrêa reforça seu compromisso com a reestruturação da saúde pública em Anápolis, mas também coloca em evidência os desafios enfrentados na gestão de unidades de pronto atendimento. A continuidade dos serviços e a qualidade do atendimento serão os principais indicadores do sucesso da intervenção.