Portal Goiás
  • Início
  • Política
  • Economia
  • Esporte
  • Justiça
  • Goiás
  • Brasil
  • Entrar
Sem resultados
Ver todos os resultados
Portal Goiás
Sem resultados
Ver todos os resultados
Início Artigo

Artigo: Só o capitalismo pode salvar o Meio Ambiente

Portal Goiás Notícias Por Portal Goiás Notícias
12 de fevereiro de 2020
em Artigo
0
Share on FacebookShare on Twitter

Por Leandro Narloch

Via Boletim Coppolla

Related posts

Depressão: O Silêncio que precisa ser quebrado

17 de fevereiro de 2025

O Protagonismo Municipal no Desenvolvimento Econômico

7 de fevereiro de 2025

O título acima pode soar absurdo – afinal, toda hora vemos pequenos garimpos ou grandes mineradoras causando tragédias ambientais, carros poluindo cidades, florestas sendo derrubadas para garantir lucros e consumo. Mas é isso mesmo: só o capitalismo pode garantir a preservação do meio ambiente.

Primeiro é preciso esclarecer: ao contrário do que ecossocialistas costumam dizer, não é exatamente o capitalismo que destrói a natureza. É a própria ação humana. Alteramos o meio ambiente muito antes de Adam Smith, James Watt ou David Ricardo existirem. Como qualquer outra espécie, dependemos de outras para sobreviver. Hoje ou na Idade da Pedra, o homem mata grandes animais para obter proteína, corta plantas para obter madeira e carboidratos.

Há milhares de anos, quando a revolução cognitiva do Neolítico nos levou para o topo da pirâmide alimentar, nos espalhamos como uma praga por ambientes que não estavam preparados para nos receber. A Austrália e a Nova Zelândia tinham centenas de espécies de megafauna que sobreviveram por milhões de anos. Quando os primeiros humanos chegaram ali, todas essas espécies desapareceram em poucos séculos.

É culpa do capitalismo? Só se o leitor considerar que já havia capitalismo entre os índios brasileiros ou quando os maoris chegaram à Nova Zelândia.

É verdade que a tecnologia e a produtividade criadas pelo capitalismo aumentaram esse potencial destrutivo. Mas também é verdade que o capitalismo criou o fenômeno contrário: a preocupação com a preservação da natureza. Só depois de um certo nível de prosperidade nos demos ao luxo de nos preocupar as florestas, a extinção dos animais, a qualidade da água e do ar.

Imagine, por exemplo, uma mãe perdida numa floresta com seus filhos, todos há dias sem comer. Se de repente ela tiver a oportunidade de caçar um macaco em extinção para evitar morrer de fome, eu aposto que não pensará duas vezes. Abaterá o bicho.  Mas, numa outra situação, se a família estiver de barriga cheia, com comida de sobra em casa e um bom dinheiro na conta bancária, poderá se dar ao luxo de poupar o pobre animal. E até gastar algum dinheiro apoiado um programa de preservação do mico-leão dourado ou do peixe-boi. A prosperidade não é só compatível: é necessária à preservação do meio ambiente. 

Não à toa, a pauta ambiental é mais forte justamente nos países mais capitalistas e mais ricos. Nessas nações, grandes animais ameaçados estão se recuperando – é o caso de lobos, ursos e veados da Europa e da América do Norte. Já elefantes, rinocerontes e hipopótamos (quase todos de países pobres) ainda sofrem risco de extinção.

A inovação e a tecnologia têm ainda outra vantagem: nos tornam capazes de produzir mais utilizando menos recursos e causando menos impacto. Há 150 anos, quem quisesse desfrutar o luxo de ter uma fonte de luz artificial em casa precisaria abater um animal, cozinhar sua gordura e então montar velas. Outra opção era caçar uma baleia cachalote – cujo espermacete foi usado para velas com fumaça clara e sem cheiro. Hoje uma simples usina nuclear, sem emitir carbono na atmosfera, fornece energia para um país inteiro. E as baleias, que deixaram de ser fonte de energia, estão se recuperando em todo o mundo. Uma lata de refrigerante de 1994 utilizava seis vezes mais alumínio que as atuais. Em 1980, a produção de um quilo de milho exigia 18 metros quadrados de área: hoje, apenas 3 metros quadrados.

Por que isso aconteceu? Porque empresários, com o objetivo de lucrar o máximo possível, têm incentivos para reduzir a necessidade de matérias-primas, o custo do frete e extrair o máximo de suas áreas de cultivo. 

Por causa desse aumento de eficiência, o mundo rico está, pela primeira vez na história, consumindo cada vez menos commodities e recursos naturais. Em 2015, os americanos consumiram 32% menos alumínio, 40% menos cobre e 15% menos aço que em 2000.

Certamente o sistema tem falhas – e as leis e a Justiça estão aí para punir quem polui. Mas isso não desmerece nem apaga as enormes vantagens ambientais que o capitalismo nos proporciona. 

Leandro Narloch(@lnarloch)
Jornalista, autor do Guia Politicamente Incorreto da História Brasileira e fundador da @ArvoreDoFuturo, plataforma que reúne dados e informações sobre os benefícios do capitalismo contemporâneo ao meio ambiente.      

Com informações do Boletim Coppolla

Tags: ArtigoBoletim CoppollaCapitalismoMeio AmbienteNotícias Rápidas
Post Anterior

Caiado inaugura nova sede da 3ª Delegacia de Anápolis: “São instalações compatíveis ao trabalho da polícia mais eficiente do Brasil”

Próximo Post

Campanha de vacinação será reforçada em Anápolis

Próximo Post

Campanha de vacinação será reforçada em Anápolis

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Recomendado

Com queda de 37% nos roubos em propriedades rurais, segurança no campo avança em Goiás

4 anos atrás

Jornalista de Anápolis é selecionada para formação do RenovaBR

2 anos atrás

35 cidades de Goiás recebem novos ônibus para transporte escolar

3 anos atrás

Presidente Bolsonaro lança Major Vitor Hugo para governador de Goiás

4 anos atrás

Siga-nos

Categorias

  • Agronegócio
  • Anápolis
  • Artigo
  • Bastidores de Anápolis
  • Brasil
  • Brasilia
  • Câmara do Deputados
  • Câmara Municipal
  • Centro de Idiomas
  • Cidades
  • Ciência e Tecnologia
  • Cultura
  • Economia
  • Educação
  • Enquete
  • Esporte
  • Exposição
  • Geral
  • Goiânia
  • Goiás
  • Infraestrutura
  • Justiça
  • Mundo
  • Opinião
  • Polícia
  • Política
  • PRF
  • Procon
  • Publieditorial
  • Redes Sociais
  • Saúde
  • SEGURANÇA
  • Segurança eficiente
  • Tempo
  • Uncategorized
  • Zoonoses

Tópicos

Alego Amilton Filho Anápolis Artigo Bastidores de Anápolis Bolsonaro Brasil Brasilia Brasil Imunizado Cidades Companhia Municipal de Desenvolvimento de Anápolis covid-19 Câmara dos deputados Câmara Municipal Economia Educação Eleições Eleições 2024 Goiás Goiânia Gustavo Gayer Infraestrutura Jair Bolsonaro Lula Major Vitor Hugo Mundo Márcio Corrêa Noticias Rápidas Notícias Rápidas Opinião PL Politica Polícia Civil Política PRF Procon Roberto Naves Ronaldo Caiado Saneago saúde Segurança STF VACINA COVID-19 Valdemar Costa Wilder Morais

Popular

  • Rejeição a Lula chega a 72,1% em Goiás

    0 compartilhamentos
    Compartilhar 0 Tweetar 0
  • Furto de cabos compromete serviços essenciais e poderá ter pena de até 8 anos de prisão

    0 compartilhamentos
    Compartilhar 0 Tweetar 0
  • Márcio Corrêa dispara contra adversários e celebra crescimento nas pesquisas

    0 compartilhamentos
    Compartilhar 0 Tweetar 0
  • Márcio Corrêa lança programa para detectar e tratar problemas de visão em alunos da rede municipal de Anápolis

    0 compartilhamentos
    Compartilhar 0 Tweetar 0
  • CONEBRA 2025: Maior evento de empreendedorismo do país promete gerar R$ 100 mi em negócios em Anápolis

    0 compartilhamentos
    Compartilhar 0 Tweetar 0

Portal Goiás Comunicação
CNPJ: 53.657.091/0001-07

Feito com Pyqui

Acesse sua Conta

Entre na sua conta abaixo

Esqueceu a senha?

Recupere sua senha

Digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Log In

Add New Playlist

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Início
  • Política
  • Economia
  • Esporte
  • Justiça
  • Goiás
  • Brasil

Portal Goiás © 2025