Aumento de impostos, ministros investigados e volta ao poder.
Por Glauber Erick – Foto: Senado Federal
Brasília – No último domingo (01/01/2023) o novo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, subiu a rampa do Palácio do Planalto pela terceira vez. A capital, Brasília, foi tomada em sua maior parte pela cor vermelha e bandeiras estampadas com o rosto de Lula.
Em seu discurso, o presidente eleito se emociona e cria uma narrativa em apelo emocional trazendo à memória a fome, pessoas em situação de rua, crianças pedindo esmola e fora da escola e os desempregados. O petista ainda destacou que seu governo veio para trazer à população as mudanças que os cidadãos buscavam após as eleições, um novo direcionamento relativo ao modelo econômico do país, combate à corrupção e defesa ética perante o estado.
Não é de hoje que os discursos petistas não condizem com as suas ações, em menos de um dia de governo, a atual gestão do Brasil já deixou clara suas intenções econômicas, os combustíveis já aumentaram o preço, descontinuado a isenção de taxas estabelecidas pelo governo anterior, aqui na capital já chegou a R$ 6,30.
Na pauta de combate à corrupção é impossível sustentar qualquer discurso, entre os 37 ministros anunciados, 12 são investigados ou foram envolvidos em escândalos de corrupção, caixa 2 ou improbidade, derrubando qualquer padrão ético perante a população brasileira.
A sensação que fica é que esse não será um governo para o povo, mas sim, de interesses e negociações para um grupo seleto de políticos que ficaram fora dos esquemas de enriquecimento ilícito durante os últimos quatro anos, e que agora estão com muita sede de recuperar o tempo perdido.
A emoção do discurso nunca esteve relacionada em combater a fome, o desemprego ou a falta de educação, mas sim a felicidade em estar de volta ao poder.

Glauber Erick, 30 anos, casado, cristão protestante, formado em comunicação e marketing, habilitação em jornalismo e assessoria de imprensa. @glaubererick