Pedro Pôncio, anapolino que viveu nos acampamentos, é um dos protagonistas de “MST: Terra Prometida”, produção da Brasil Paralelo que promete expor “ciclo de violência e dependência”.
O anapolino Pedro Pôncio, ex-integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), surge como uma das vozes centrais do polêmico documentário “MST: Terra Prometida”, produzido pela Brasil Paralelo e com estreia marcada para 22 de maio. Em entrevista exclusiva, Pôncio descreve a produção como “o mais completo documento já feito sobre o movimento”, prometendo revelar as “estratagemas de cooptação” e a “manipulação de pessoas pobres e vulneráveis” que, segundo ele, caracterizam a atuação do MST.
O documentário, fruto de uma investigação que percorreu assentamentos em todo o país, pretende expor o que os produtores chamam de “sistema que aprisiona em vez de emancipar”. Pôncio, que relata ter vivido “experiências traumáticas” nos acampamentos, afirma que o filme captou “com perfeição” o sentimento que carregava: “Havia um grito a ser dado, e agora ele será ouvido por todo o Brasil”, declarou o ex-militante, hoje crítico ferrenho da organização.
A produção promete jogar luz sobre questões como a insegurança jurídica nos assentamentos, a dependência criada entre os integrantes e o que classificam como “ciclo de violência” distante dos grandes centros urbanos. “O Brasil vai conhecer a verdadeira face do MST”, adiantou Pôncio, ressaltando que o movimento, paradoxalmente, seria “um dos maiores donos de terra do país” enquanto mantém seus membros “sem futuro e sem direito de parar de marchar”.
Com estreia gratuita marcada para esta semana, o documentário já gera expectativa entre críticos e apoiadores do MST. A Brasil Paralelo, conhecida por suas produções de viés conservador, afirma ter ouvido “quem vive a realidade por dentro” para compor um retrato cru do movimento. Para Pôncio, a obra representa mais do que denúncia: “Ela vem para blindar a mente dos brasileiros”, concluiu, defendendo que a população precisa conhecer os bastidores do que classifica como “a face oculta” da reforma agrária no país.
Diversos políticos influentes ligados a direita, participaram do documentário. como a deputada federal Carol De Toni, Guilherme Derrite (Secretário da Segurança Pública de SP), deputado federal Ricardo Salles, Governador do estado de Goiás, Ronaldo Caiado.
Diversos políticos influentes de direita participaram do documentário, incluindo nomes como a deputada federal Caroline de Toni (PL-SC), Guilherme Derrite (Secretário de Segurança Pública de São Paulo), o ex-ministro e deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB).