Portal da Transparência revela que despesas com deslocamentos, diárias e passagens alcançam R$1,73 bilhão, enquanto ações para enfrentar tragédias naturais recebem R$1,05 bilhão.
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Mesmo diante das recorrentes enchentes em diferentes regiões do Brasil, o governo Lula (PT) destinou, em 2023, um montante recorde de R$1,73 bilhão para custear viagens presidenciais, assessores e “convidados especiais”. Surpreendentemente, essa quantia ultrapassa os investimentos em ações de proteção e defesa civil, que totalizaram R$1,05 bilhão, conforme revela o Portal da Transparência. Os gastos com diárias representam R$1,03 bilhão, enquanto passagens consumiram outros R$691 milhões, evidenciando uma disparidade preocupante.
Essa disparidade financeira revela que, mesmo em face de desastres naturais, como as chuvas que causaram inundações em diversas áreas, o governo priorizou viagens em detrimento de investimentos efetivos em defesa civil. O orçamento previsto para 2024 aponta para uma redução ainda mais acentuada, estimando despesas de apenas R$669,9 milhões. Enquanto isso, as enchentes no Rio de Janeiro ressaltam a necessidade de um redirecionamento urgente dos recursos públicos para enfrentar as emergências climáticas.
Em um cenário peculiar, a embaixada brasileira em Lisboa adota uma estratégia questionável ao apoiar uma promoção em uma megaloja, incentivando o consumo de brasileiros no exterior. A iniciativa oferece uma cesta de produtos no valor de 100 euros para cada 700 euros em compras com cartão. Esta abordagem, além de levantar questões sobre a postura do governo diante dos cidadãos, destaca os desafios enfrentados pelos brasileiros em relação à taxa de IOF, ressaltando a importância de uma gestão econômica mais equilibrada.
Com informações do Diário do Poder